A Sociedade do Anel
Frodo Bolseiro é um hobbit do Condado, que recebe de seu tio Bilbo um anel de rara beleza. Esse anel tem uma longa história: foi roubado de uma criatura chamada Gollum (como relatado no livro O Hobbit), e desde então ele tem sido guardado por Bilbo.
O Mago Gandalf, um velho amigo de Bilbo, percebe o poder que aquele anel possui, não sendo um anel comum, mas sim o Um Anel, artefato mágico forjado por Sauron, o Senhor do Escuro, e que fora perdido numa batalha muito tempo antes. Se recuperado, o Um Anel permitiria a Sauron o domínio definitivo sobre toda a Terra-média. O Um Anel, ou Anel do Poder, dera longevidade fora do comum a seu antigo dono, Bilbo, e possuia consciência, uma vontade própria que o conduzia sempre na direção do seu criador e senhor. Gandalf aconselha Frodo a deixar o Condado, planejado para ocorrer até o festa de aniversário daquele ano. Gandalf parte, para resolver alguns assuntos, mas combinando que voltaria para acompanhar Frodo, porém, não manda notícias durante vários meses. Chegando a data prevista, Frodo decide deixar o Condado, após vender Bolsão, levando consigo seus amigos Sam, Merry e Pippin.
Os hobbits resolvem pegar um atalho que passa através da Floresta Velha, lar de árvores que se comunicam entre si. Dentro da Floresta, os hobbits são salvos de uma árvore violenta por um estranho ser que adora cantar: o enigmático Tom Bombadil, um dos maiores mistérios de Tolkien. Passando por outros perigos, os hobbits chegam a Bree, uma vila habitada por Homens e hobbits, perto da fronteira do Condado, e lá aceitam a ajuda de um Guardião chamado Passoslargo, amigo de Gandalf, que os guia até Rivendell, um reino ainda habitado por elfos, seres imortais, detentores de grande poder, beleza e sabedoria. Mas o caminho ainda é perigoso: o grupo é emboscado no Topo do Vento e Frodo acaba apunhalado por um Nazgûl, Espectro do Anel. Passos de Gigante consegue repelir a ofensiva do Inimigo e foge com Frodo, que está gravemente ferido, e os outros hobbits. Quando estão a ser novamente alcançados pelos Espectros do Anel, o elfo Glorfindel encontra-os e condu-los em segurança até Valfenda. Os Nazgûl tentam detê-los mas são varridos pela inundação súbita do rio Baraduin. Já curado, Frodo descobre as maravilhas de Valfenda e lá é realizado um conselho liderado por Elrond, o meio-elfo mestre de Rivendell e pai de Arwen, a amada de Passos de Gigante, cujo verdadeiro nome é Aragorn, que se revela descendente de Isildur e herdeiro do Trono de Gondor.
No Conselho de Elrond são expostos os problemas relacionados ao Um Anel. Boromir, filho do regente de Gondor, sugere usar o Anel do Poder contra Sauron. Elrond e Gandalf rejeitam a ideia imediatamente e explicam os vários motivos pelos quais não podem usá-lo contra o "Senhor dos Anéis": Sauron é o único e verdadeiro mestre do Anel, pois o forjou, sendo portanto totalmente maligno, além disso, seu poder é grande demais para ser controlado por mortais comuns e mesmo os poderosos entre os povos livres da Terra-Média, como os imortais elfos (Elrond) e os magos (Gandalf), temem inclusive tocá-lo. O poder quase absoluto do anel corrompe o carácter e deforma a personalidade daquele que se atreve a empunhá-lo, ainda que movido por boas intenções. Quem quer que tente derrotar Sauron utilizando o anel, acabará tornando-se o próximo Senhor do Escuro. Dada a impossibilidade de utilizar o Um Anel como arma de guerra, é imposta a tarefa de levá-lo até a Montanha da Perdição, um vulcão localizado no centro de Mordor, a Terra Negra do Inimigo, onde o anel fora forjado e também o único lugar onde poderia ser destruído. Para essa missão, de sucesso improvável, é formada a Sociedade do Anel, composta por nove companheiros:quatro hobbits (Frodo,Sam,Merry e Pippin), dois humanos (Aragorn e Boromir), um elfo (Legolas), um anão (Gimli) e um mago (Gandalf). Frodo seria o Portador do Anel, aquele que deveria lançar o Anel nos fogos de Orodruin.
A Sociedade do Anel parte em direção a Sul. Cientes que essa rota está sendo vigiada pelo Inimigo, o grupo faz um desvio para Leste através das Montanhas Nebulosas, mas são obrigados a voltar por causa da neve e do frio. Um caminho alternativo leva-os até a temida Moria, reino subterrâneo dos anões, onde Gandalf é morto lutando com um Balrog, um demónio do mundo antigo. Os outros companheiros escapam e chegam em segurança a Lothlórien, reino da rainha élfica Galadriel, temida por seu poder mas dotada de rara beleza e sabedoria. Nesse reino encantado, onde o tempo parece não passar, os viajantes recebem auxílio e conselhos. Após algumas semanas de descanso, a Sociedade do Anel, agora liderada por Aragorn, parte de Lothlorien em direção a Sul, navegando pelo grande rio Anduin em canoas construídas pelos elfos da Floresta Dourada. Quando param para descansar próximo às cataratas de Rauros, Boromir tem uma discussão com Frodo, e tenta roubar-lhe o Anel do Poder. Frodo foge e decide ir sozinho para Mordor, mas acaba levando Sam. Quando os outros membros da Sociedade do Anel vão em busca de Frodo, são atacados por Uruk-hai (sub-espécie de Orc, mais alta e forte) enviados por Saruman, um mago renegado que se aliou a Sauron, mas que também ambiciona o Anel do Poder. Na luta que se segue, a Sociedade é rompida:Merry e Pippin são capturados pelos uruk-hai, Boromir morre ao defendê-los, Aragorn, Legolas e Gimli decidem resgatar os hobbits aprisionados, Frodo e Sam partem sozinhos para a Montanha da Perdição.
As Duas Torres
Aragorn, Legolas e Gimli seguem os rastros dos hobbits capturados (Merry e Pippin) e o caminho condu-los até a Floresta de Fangorn. Nela encontram o Mago Branco que inicialmente pensam ser Saruman, o traidor. No entanto, o velho enigmático revela-se Gandalf, que morreu enfrentando o Balrog e retornou da morte para cumprir sua missão na Terra-Média. Os quatro seguem então para Rohan, Terra dos Cavalos. Sua capital Edoras fica no alto de uma colina, onde os rohirrim ergueram Meduseld, O Palácio Dourado. Nele vive o rei Théoden , cuja mente fora envenenada por Saruman através de um agente infiltrado, o conselheiro Gríma Língua-de-cobra. Gandalf expulsa Grima, cura o rei de seus males, e o aconselha a enfrentar a ameaça de Saruman e partir rumo a Isengard, fortaleza de Saruman, com todos os guerreiros disponíveis. Enquanto isso, os hobbits Merry e Pippin conseguem escapar dos uruk-hais, e fogem para o interior da Floresta de Fangorn. Lá encontram Barbárvore, um Ent, um gigante em forma de árvore, e cujas origens remontam a tempos muitíssimo mais antigos que a Terceira Era, na qual se passa essa história. Barbárvore leva Merry e Pippin a sua casa, onde descansam enquanto os Ents são convocados para uma reunião (o "Entebate") no qual se discute, na lentíssima língua dos ents, o que fazer com o Inimigo Saruman. Os Ents decidem ir à guerra e partem rumo a Isengard. Os Ents invadem a fortaleza de Saruman, massacram os odiados orcs, que haviam derrubado muitas árvores de Fangorn, e apagam as fornalhas de Isengard desviando o curso do Rio Isen. Todo o círculo de Orthanc é inundado, ficando Saruman isolado pelas águas em sua Torre de pedra.
De volta a Rohan, o rei Theoden envia velhos, mulheres e crianças para a segurança do Templo da Colina, um refúgio nas montanhas, enquanto os cavaleiros de Rohan partem em direção a Isengard. Entretanto, são obrigados a fazer um desvio que os leva até o Abismo de Helm, um estreito desfiladeiro onde os rohirrim construíram uma fortaleza de pedra (o Forte da Trompa"). Nela, as tropas de Rohan buscam refúgio mas acabam sitiadas pelos Uruk-hai de Saruman. Após horas de batalha sangrenta, os orcs são derrotados com a ajuda de outras tropas de Rohirrim, trazidas por Gandalf. Os Orcs remanescentes fogem mas são massacrados pelos Huorns, Ents mais arvorescos, que buscam vingança pela destruição da Floresta de Fangorn. Finda a Batalha do Abismo de Helm, o rei Theoden, Gandalf, Aragorn, Legolas e Gimli, cavalgam até Isengard. Ao chegarem lá, encontram Merry e Pippin sãos e salvos, e surpreendem-se com os hobbits se fartando com as provisões de comida, vinho e fumo da fortaleza do Inimigo. Numa última e desesperada tentativa, Saruman procura seduzir o grupo com sua voz persuasiva, quase hipnótica, mas Gandalf anula o feitiço e ainda o expulsa da ordem dos Istari, quebrando seu bastão. Nesse momento, Gríma língua-de-cobra atira da Torre de Orthanc um Palantír, pedra vidente que é capaz de comunicar-se com outras semelhantes. Gandalf recolhe-a para posterior averiguação.
À noite no acampamento, Pippin, em sua incontrolável curiosidade, agarra o Palantír e olha para o seu interior, e numa visão, vê o próprio Sauron, mas por sorte não revela nada dos planos dos povos livres, e ainda vê uma parte dos planos do Senhor dos Anéis: seu primeiro ataque será contra a capital do Reino de Gondor, a cidade de Minas Tirith. Gandalf parte então com Pippin para Minas Tirith a fim de alertar Gondor da guerra iminente, encerrando assim a primeira parte de As Duas Torres. A segunda parte do livro, que fala sobre Frodo e Sam, inicia-se com a captura de Gollum. Em troca de sua liberdade, ele promete levar os dois até Mordor, onde fica a Montanha da Perdição. Assim é feito. Mas Gollum não é totalmente fiel, nem totalmente sincero. Apenas Sam é capaz de perceber suas verdadeiras intenções. Gollum é uma criatura velha e "pegajosa" que já foi um hobbit, mas que foi possuído pelo poder do Um Anel, e jamais conseguiu libertar-se dessa atração: um lado de sua personalidade dividida quer levar os hobbits até Mordor em segurança, mas a outra pretende matá-los e apossar-se do Anel que lhe foi roubado. Atravessando vários lugares, os hobbits são guiados até o Portão Negro de Mordor, mas este está fechado, e os hobbits, conduzidos por Gollum, seguem outro caminho.
Ao pararem para descansar e comer, Frodo e Sam testemunham uma batalha entre Homens de Gondor e os Haradrim, aliados de Sauron. Gollum desaparece e os hobbits são capturados por uma patrulha chefiada por Faramir, irmão de Boromir. Frodo e Sam são levados até um esconderijo situado atrás de uma cachoeira onde Sam inadvertidamente revela o objetivo da missão (a destruição do anel do poder). Frodo repreende Sam e teme que Faramir seja como seu falecido irmão e queira tomar o anel para si. Entretanto, para sua surpresa, Faramir revela grande força de caráter e nobreza de coração, e os liberta para que possam cumprir sua tarefa.
Os hobbits reiniciam sua jornada para Mordor, com Gollum como seu guia, e decidem atravessar as montanhas através de Cirith Ungol, local de má fama, considerado maldito e perigoso. Este caminho os leva até uma escada talhada em um paredão de rocha, que termina num túnel. O plano de Gollum, que se rendeu ao mal, é guiá-los através desse túnel e lá dentro entregá-los a Laracna, uma aranha gigantesca, descendente da terrível Ungoliant. O esquema de Gollum funciona em parte: Frodo é picado por Laracna, mas Sam luta desesperadamente contra o terrível aracnídeo e acaba derrotando-o com um golpe de espada num ponto fraco de sua couraça. Convicto da morte de Frodo, Sam decide assumir o fardo do anel e completar a missão de seu mestre. Nesse ínterim, uma patrulha de orcs se aproxima, e Sam volta para evitar que o cadáver de Frodo vire carniça de orcs. Sam ouve a conversa dos servos de Sauron e tem um choque ao saber que Frodo na verdade não estava morto, apenas inconsciente.As Duas Torres termina com os orcs levando o adormecido Frodo para a Torre de Cirith Ungol e com o Hobbit Samwise Gamgee em desespero, que tem de escolher entre continuar a missão do Anel ou tentar salvar Frodo das garras dos orcs.
O Retorno do Rei
Gandalf e Pippin entram na cidade de Minas Tirith, onde se encontram com Denethor, regente do reino de Gondor. Gandalf o avisa da guerra próxima, e o regente pede a ajuda de Rohan, mas revela seu rancor por Aragorn, que, sendo descendente direto do último rei, é o herdeiro legítimo do trono de Gondor. Merry, entretanto, permanece com os rohirrim, para servir ao rei Théoden, que reune todos os guerreiros aptos de seu reino e parte para a guerra em Minas Tirith. Junto com ele vão Aragorn, Legolas e Gimli. Enquanto isso, Sam penetra na torre de Cirith Ungol, e resgata Frodo, que era mantido prisioneiro. Com muita sorte, ambos escapam dos muitos orcs, e adentram Mordor, uma imensa terra devastada, coberta de pó, cinza e fogo, cujo próprio ar é carregado de fumaça venenosa. Após receberem uma mensagem de Elrond, Aragorn, Legolas e Gimli deixam o exército de Rohan e viajam então para as Sendas dos Mortos. Lá Aragorn convoca um exército de almas penadas/ mortos-vivos (o livro não deixa muito claro) a cumprirem um antigo juramento de lealdade para com Isildur, o primeiro rei de Gondor e seu ancestral direto. Os mortos haviam jurado lutar ao lado de Gondor mas fugiram para as montanhas quando foram chamados à guerra. Isildur então os amaldiçoou a não terem paz, nem na vida nem na morte, até que sua promessa fosse cumprida. Quando a guerra se abate sobre Gondor, o exército dos mortos, liderado por Aragorn, liberta um porto no grande rio Anduin, dominado pelos Haradrim (habitantes do sul da Terra-Média), o que permite o embarque de tropas aliadas que vão em auxílio de Minas Tirith, sitiada pelas Tropas de Sauron. Terminada a batalha dos Campos do Pelennor,que ainda não fora a batalha definitiva, os exércitos de Gondor e Rohan, marcham rumo ao Portão Negro de Mordor. O objetivo da arriscada manobra é atrair os exércitos remanescentes do Inimigo e esvaziar a Terra Negra, possibilitando a passagem de Frodo e Sam até a Montanha da Perdição, onde o Anel do Poder poderia ser destruído.
Tudo ocorre como previsto: os exércitos de Mordor caem na armadilha. Frodo e Sam conseguem passar, todavia antes de entrarem na Montanha da Perdição, encontram Gollum em seu caminho. Os hobbits se separam, Frodo adentra as Fendas da Perdição, uma câmara no vulcão que dá acesso à lava chamejante. Quando já está à beira do precipício, surpreendentemente, Frodo é dominado pelo Anel do Poder e o reivindica para si: "o anel é meu, não vou destruí-lo!". Nisso, Gollum intervém, ele e Frodo lutam ferozmente, até que Gollum arranca o anel das mãos de Frodo. Gollum escorrega e cai acidentalmente (ou não) na lava ardente, levando consigo o Um Anel, que é destruído, assim como Sauron, cujo espírito estava vinculado ao anel, e seus servos orcs, que dependiam de sua força e comando. Aragorn então assume o trono de Gondor com o nome élfico Elessar, sendo coroado Rei por Gandalf, e se casa com a meia-elfa Arwen. Tem início assim a Quarta Era, a era do Domínio dos Homens. Os elfos remanescentes da Terra-Média decidem partir para Aman, morada dos deuses Valar. Os quatro Hobbits então retornam para o Condado, tendo que enfrentar um último inimigo: Saruman que se apossou do Condado. Mas o mago acaba morto pelas mãos de Grima Língua-de-cobra, e a paz volta à terra dos hobbits. O livro termina com a partida para as Terras Imortais (Aman) de Gandalf, Galadriel, Elrond assim como dos hobbits Frodo e seu tio Bilbo, que, embora mortais, conquistam o direito de viver o resto de seus dias junto aos Elfos e aos Valar, como reconhecimento de sua lealdade e sacrifício durante a Guerra contra Sauron e por terem sido portadores do Um Anel.
A COMITIVA DO ANEL ERA FORMADA POR 9 COMPONENTES:
QUATRO HOBBITS:
Frodo Baggins
Samwise Gamgee
Na obra de Tolkien, Sam e Frodo são hobbits, seres de até 1m20 de altura, de pés grandes e peludos, que habitam a Terra Média. Como uma punição por bisbilhotar a conversa de Gandalf com Frodo sobre o Um Anel, Sam foi nomeado companheiro de Frodo em sua empreitada até Valfenda/Rivendell Na verdade, Sam acaba adorando, pois seu sonho sempre foi conhecer elfos. Já em Valfenda/Rivendell, Sam escuta escondido o Conselho de Elrond, onde recusa-se a deixar Frodo ir sem ele até Mordor. Inicialmente, Sam só foi um bom companheiro, caracterizado pelo interesse em Elfos e talentoso na declamação e composição de poemas. Posteriormente ele se mostra muito corajoso, não deixando de cumprir suas responsabilidades como companheiro, protetor e amigo. Quando Frodo encontrou Gollum, que um dia foi dono do Um Anel, Sam imediatamente desprezou-o, e avisou Frodo que ele não merecia a confiança, suspeitas confirmadas quando Gollum conduz Frodo até uma caverna, onde Laracna, uma aranha monstruosa o devoraria. Sam e Frodo atravessam várias adversidades (leia aqui o resumo do enredo), e por fim destroem o Anel na Montanha da Perdição, com uma ajuda providencial e involuntária de Gollum, já que Frodo tinha sido dominado pelo Anel e não conseguia se desfazer dele, mas Gollum arrancou o dedo em que Frodo usava o Anel, mas acaba caindo no vulcão.. Depois da Guerra do Anel, Sam casou-se com Rosinha Villa, e mudou-se para Bolsão com Frodo. Teve treze filhos: Elanor a Bela, Frodo, Rosa, Merry, Pippin, Cachinhos Dourados, Hamfast, Margarida, Primavera, Bilbo, Rubi, Robin e Tolman. Quando Frodo partiu, no fim da Terceira Era, Sam herdou Bolsão, assim como o Livro Vermelho do Marco Ocidental, para que Sam continuasse a história. Na Quarta Era, Sam foi eleito sete vezes seguidas como prefeito do Condado. Depois da morte de sua mulher, Sam deu o Livro Vermelho a Elanor e deixou o Condado. Não foi visto mais na Terra-média, e diz-se que, por ter sido por um tempo um Portador do Anel, ele conseguiu o direito de partir para as Terras Imortais.Meriadoc Brandybuck
Meriadoc Brandybuck, no Brasil Meriadoc Brandebuque é um personagem da trilogia O Senhor dos Anéis de J.R.R Tolkien. Meriadoc, conhecido como Merry pelos amigos é da raça dos hobbits. Sendo que Pippin jurou sua lealdade a Gondor, Merry, por sua vez, aliou-se a Rohan, sendo o escudeiro do Rei Théoden. Os seus maiores feitos podem ser considerados a grande ajuda que dá na batalha de Isengard, quando junto com Pippin incentiva os ents a tomar partido na guerra, e o fato de ele ter ajudado Éowyn a destruir o líder dos nazgûl, o Rei bruxo de Angmar, com uma espada do Ponente, obtida nas Colinas dos Túmulos, de onde os hobbits são salvos por Tom Bombadil. Depois da morte do Rei Bruxo, Merry e Éowyn ficam doentes, graças aos golpes deste, e por isso, eles não podem participar da Batalha dos Portões Negros de Mordor, assim como o capitão gondoriano Faramir, que já estava doente. Todos são salvos pelos conhecimentos de medicina de Aragorn, que os cura usando uma folha chamada Athelas, ou Folha-do-rei.Peregrin Took
Peregrin Tûk, no Brasil, é um personagem da trilogia O Senhor dos Anéis de J.R.R Tolkien.
Também conhecido como Pippin, Tuk era da raça dos hobbits. Foi um dos membros da Sociedade do Anel e partiu de Valfenda juntamente com Gandalf e o resto da comitiva. Depois da batalha de Isengard e da reconquita do Palantír de Orthanc, Peregrin não resiste e o observa, e acaba por ver o plano de Sauron, que desejava atacar Minas Tirith. Cavalgou junto com Gandalf para alertar a Torre Branca Depois da morte de Boromir de Gondor(que morreu protegendo Merry e Pippin dos orcs de Isengard), jurou lealdade a Minas Tirith e a seu regente Denethor e participou da batalha final aos portões de Mordor, matando o chefe dos trolls da montanha, cujo corpo caiu sobre o hobbit, que foi salvo por Gimli, o Anão. Fica conhecido posteriormente como "O Tûk". Torna-se mais tarde um Thain da sua comunidade. Pippin nasceu em 1390 segundo o calendário do Condado, filho de Paladin Tûk II das grandes Smials e Eglantina Ladeira. Pippin se casou com Diamantina de Frincha Longa em 1427 e em 1434 R.C.(Registro do Condado),nasceu seu filho Faramir I, que futuramente se casou com Cachinhos Dourados, a filha de Samwise Gamgi, o prefeito da Vila dos Hobbits e um dos membros da Sociedade do Anel. Nos últimos anos de sua vida, viveu em Gondor e foi enterrado no Rath Dínen,junto ao rei Elessar e a seu velho amigo, Meriadoc Brandenbuque, mais conhecido como Merry.
DOIS HOMENS:
Aragorn II
Aragorn II, conhecido simplesmente por Aragorn, é um personagem fictício criado por J.R.R. Tolkien na mitologia do O Senhor dos Anéis.
Aragorn Telcontar [também conhecido como Passo de Gigante (em Portugal) e Passolargo (no Brasil), Thorongil (águia das estrelas, em Sindarin), Elessar Pedra Élfica e Estel]. Pertence ao povo dos Homens e é da estirpe dos dúnedain. Descendente da Casa de Isildur, e fundou a sua própria casa, Telcontar. Aragorn nasceu no dia 1 de Março de 2931 da Terceira Era da união entre Arathorn II e Gilraen. Com apenas 2 anos, Aragorn perdeu o pai (que era capitão dos Dúnedain), quando este partiu com os Filhos de Elrond para lutar contra os Orcs. Com isso, sua mãe o levou em segredo para a Casa de Elrond, e lá Elrond tratou Aragorn como se fosse um filho e mandou que seu nome e linhagem fossem mantidos em segredos, pois sabia que Sauron poderia vir atrás deles, sendo o último herdeiro da Casa de Isildur. Chamavam-no de Estel, que significa esperança. Em Imladris, Aragorn aprendeu muito com os Filhos de Elrond, tal como cultura sobre a Terra-Média e a língua élfica, provavelmente o Sindarin, bem como grandes habilidades de caçador e em combate.
Quando completou 20 anos, em 2951, Elrond lhe contou sobre a sua verdadeira origem e deu a ele os objetos pertencentes à sua Casa: o anel de Barahir, e os fragmentos de Narsil (que mais tarde será chamada de Andúril, a Chama do Oeste). O Cetro de Annúminas só seria entregue a ele quando os reinos de Arnor e Gondor fossem reunidos. Foi nessa hora, honrado de sua verdadeira linhagem, que Aragorn entrou no bosque e cantou a Balada de Lúthien, e lá ele viu pela primeira a vez a mulher que seria o seu grande amor: Arwen Undómiel, filha de Elrond. Uma vez lhe foi negada a mão de Arwen, pois Elrond alegava que ela era do povo élfico e um dia iria para o Oeste. Por isso, Aragorn luta mais de 30 anos contra Sauron, como se fosse uma forma de convencer Elrond a deixar Aragorn desposar sua filha. O seu próximo encontro com Arwen seria em Lórien, e lá eles juraram amor eterno um ao outro, e ela escolheu ser mortal para ficar com Aragorn. Mais um motivo para ele unir os reinos.
Mas Aragorn não queria ser reconhecido como Herdeiro de Isildur, e assim se auto nomeou Thorongil, águia das estrelas, pois usava uma grande estrela na capa. Nessa época cavalgou com os Rohirrim e depois lutou por Gondor durante vários anos. Durante os anos de 3001 a 3018 montou guarda com os dúnedain em volta da Vila dos Hobbits, a pedido de Gandalf. Em 3018 encontra-se com os hobbits Frodo, Sam, Merry e Pippin em Bree; a partir daí a sua participação na Guerra do Anel é efetiva.
Aragorn passou por grandes provações durante toda sua vida, mas nos meses anteriores a queda de Sauron seus trabalhos foram realmente árduos. Aragorn participou do Conselho de Elrond, onde foi formada a Sociedade do Anel na qual ele ingressou como representante dos Homens (junto a Boromir de Gondor). Depois do domínio de Isengard, Ficou com a posse do Palantír de Orthanc, como uma tentativa de desviar o olhar de Sauron de Frodo e Sam e estes obtiverem êxito na missão de destruir o Um Anel e por fim se declara o Herdeiro de Isildur e convoca o Exército dos Mortos para ajudar na luta contra os Corsários de Umbar (a serviço de Sauron) que atacavam o Feldo de Belfalas no litoral de Gondor. Venceu essa batalha e levou para Minas Tirith um exército de homens nos barcos dos Corsários, participando decisivamente da Batalha dos Campos do Pelennor.
No dia 1 de Maio de 3019 da Terceira Era, Aragorn é coroado Rei dos Reinos de Arnor e Gondor por Gandalf e no dia 8 de junho do mesmo ano, casa-se com Arwen Undómiel. Depois de muitos anos lutando contra os povos remanescentes à Sauron, ele passa o cetro para o seu filho Eldarion (único filho masculino, irmão de duas meninas cujos nomes não foram revelados) e morre. Arwen, que escolheu ser mortal por Aragorn, vai para Lórien, onde encontra o seu túmulo sobre a relva do monte Cerin Amroth, onde se comprometeu com Aragorn no passado.
Boromir
Primogênito de Denethor II, último regente de Gondor, e Finduilas, filha de Adrahil de Dol Amroth, Boromir nasceu no ano de 2978 da Terceira Era. Sua grande força, habilidades em batalha e seu poder de liderança renderam-lhe os mais importantes postos militares de Gondor, entre eles Capitão da Torre Branca. Sob seu comando Osgiliath foi defendida por vários anos dos ataques de Sauron. Devido a esses motivos, seu pai sempre preferiu Boromir a seu irmão, Faramir, muito mais estudado nas tradições de Gondor, mas nem por isso menos corajoso. Em buscas de respostas para um sonho supostamente profético, Boromir viajou até Valfenda em busca de conselhos de Elrond. Representou os Homens juntamente com Aragorn no Conselho de Elrond e integrou a Sociedade do Anel. Boromir sempre considerou o Um Anel como uma dádiva, a oportunidade de obter o poder necessário para destruir Sauron, porém não conseguiu convencer o Conselho, que decidiu destruí-lo na Montanha da Perdição. Seguiu fiel à Sociedade até sua chegada a Amon Hen, quando tentou obrigar Frodo a lhe entregar o Anel, arrependendo-se assim que o hobbit lhe escapa. Antes de que Boromir o encontrasse novamente a sociedade é atacado por um grupo de Uruk-hai enviados por Saruman e liderados por Uglúk (conhecido no filme por Lurtz). Ao defender Merry e Pippin o capitão de Gondor é ferido mortalmente. Aragorn, Legolas e Gimli não chegam a tempo de impedir a captura dos hobbits e a morte de Boromir, encontrando apenas Boromir cercado pelos corpos de aproximadamente 30 orcs derrotados pelo gondoriano. Ele então reconhece Aragorn como seu Rei, e o encarrega de proteger Gondor em seu lugar. Seu corpo é então levado a um dos barcos élficos junto com sua espada, escudo e o Chifre de Gondor partido ao meio.UM ELFO:
Legolas Greenleaf
Legolas Greenleaf, dentro do universo de fantasia criado pelo escritor J.R.R. Tolkien, foi um elfo Sindar, filho de Thranduil, rei da Floresta das Trevas. Em 3019 da Terceira Era, Legolas foi a Rivendell como mensageiro dos elfos de sua terra. Lá participou do Conselho de Elrond, onde se juntou à Sociedade do Anel representando toda a raça élfica, sua amizade com Gimli e Aragorn é grande . No filme de Peter Jackson o personagem foi representado por Orlando Bloom. Legolas é filho (aparentemente único) de Thranduil, rei do norte da Floresta das Trevas. Apesar de seu pai ter aparecido ativamente no final do livro O Hobbit (chamado apenas de Rei-Élfico) Legolas teve sua primeira aparição no livro A Sociedade do Anel durante o Conselho de Elrond. Ele foi o representante do povo élfico na Sociedade do Anel que levou o anel ao sul. Quando a Sociedade do Anel partiu de Lothlórien, o presente que Legolas recebeu foi um arco longo dos Galadhrim, junto com outros presentes que Galadriel e Celeborn deram a ele e aos outros da Sociedade, como capas Élficas e lembas. Legolas acompanhou a Sociedade até o combate do Amon Hen, onde depois seguiu Aragorn e Gimli em sua jornada por Rohan. Legolas mais tarde recebeu um aviso de Galadriel (por meio de Gandalf, que retornara da morte):
"Legolas Verdefolha, o bosque é teu lar!
Alegre viveste. Cuidado com o Mar!
Se na praia gaivotas gritarem por ti,
Descanso jamais acharás por aqui."
UM ANÃO:
Gimli
Era um Anão do Povo de Durin que se habilitou para acompanhar Frodo Bolseiro na Sociedade do Anel, que tinha por intuito destruir o Um Anel. Representa também uma contradição entre as raças dos Anões e dos Elfos. Esses dois povos geralmente não se davam bem, mas Gimli foi o melhor amigo do elfo Legolas e criou um amor muito grande pela Rainha élfica Galadriel, e isso contribuiu para a restauração da amizade entre ambos os povos.Gimli era filho do anão Glóin, um dos companheiros de Bilbo Bolseiro na aventura que se passa em O Hobbit, e descendente remoto de Durin, o Imortal, chefe dos Sete Pais dos Anões criados por Aulë. Era de linhagem real mas distante do trono, sendo primo de Dáin II, Pé-de-Ferro, rei do Povo de Durin, e primo de Balin, que fora amigo de Bilbo e Senhor de Moria.
Gimli aparece primeiramente em A Sociedade do Anel (A Irmandade do Anel em Portugal), no Conselho de Elrond em Valfenda, onde foi com seu pai para levar notícias de Erebor, sua morada. Lá ele descobre que o sobrinho de Bilbo, Frodo, possui o Um Anel, um Anel do Poder forjado pelo Senhor do Escuro Sauron. No Conselho é decidido que o Anel deverá ser destruído onde foi forjado: na Montanha da Perdição. Frodo se habilitou para a tarefa, e oito companheiros foram junto com ele, incluindo Gimli com o machado como principal arma. Inicialmente Gimli e Legolas, o Elfo, se estranharam por duas razões principais: os anões e os elfos, desde os tempos da Destruição de Doriath, não se davam bem, e ainda por cima, na aventura de Bilbo em O Hobbit, o pai de Legolas, Thranduil, manteve Glóin e os outros anões presos em seus palácios. Fora isso, Gimli e Legolas tornaram-se amigos durante sua estadia em Lothlórien. Quando a Sociedade precisou passar por Moria Gimli ficou muito feliz esperando encontrar seu povo comandado por Balin. Mas encontraram Moria cheia de orcs, além de um Troll e de um Balrog, e o povo de Moria estava morto, incluindo Balin, cujo túmulo estava lá mesmo, junto com a história do que se sucedeu no local. Lá em Moria Gandalf, o líder, sucumbiu numa luta contra um Balrog, e Aragorn, um Humano, passou a guiá-los, até finalmente escaparem das Minas. De lá foram para Lothlórien, onde Gimli não foi muito bem recebido; pelo menos até chegarem à rainha, Galadriel.
Gimli ficou extremamente tocado pela beleza e compreensão de Galadriel, o que mudou muito sua opinião sobre os elfos. Numa das partes mais famosas do livro, que só aparece na versão estendida do primeiro filme de Peter Jackson, Galadriel entrega os presentes aos membros da Sociedade, mas fica indecisa quanto ao que dar a um Anão. Ao invés de tesouros, Gimli pediu um único fio de cabelo de Galadriel. Ela lhe pergunta o que ele faria com tal presente, ao que ele responde que o colocaria num cristal indestrutível para ser a herança de seu povo. Ela então lhe dá três fios, e passa a ser chamado pela rainha de Portador da Mecha. Em As Duas Torres, a Sociedade se desfaz, Boromir morre, e Gimli parte junto com Aragorn e Legolas à procura de dois Hobbits capturados por inimigos. Numa passagem em que entram em Rohan, Éomer fala mal de Galadriel e é repreendido por palavras frias de Gimli. O Anão mostra sua bravura nos combates do segundo livro, onde consegue, na Batalha do Abismo de Helm, matar 42 orcs, um a mais que seu amigo Legolas. No terceiro livro O Retorno do Rei, Gimli vai com Aragorn e Legolas às Sendas dos Mortos, onde Aragorn convocou os mortos para lutarem ao seu lado. Na batalha final conta Sauron, Gimli é o único representante dos Anões, e lá ele ajuda a alcançar a vitória que põe fim à história. O que se sabe depois é dito nos apêndices do livro. Diz-se que Gimli levou um grande número do Povo de Durin para um novo reino em Aglarond, tornando-se o Senhor das Cavernas Cintilantes, que havia tempos ele prometera conhecer junto com Legolas. Dentre os muitos trabalhos que realizaram, destaca-se a reconstrução dos Portões de Minas Tirith em Mithril, além de mudar toda a antiga aparência da cidade. A data de sua morte é desconhecida. De acordo com o Livro Vermelho do Marco Ocidental, depois da morte de Aragorn na Quarta Era, Gimli, já bem idoso, foi com Legolas para o Oeste. Diz-se que, se assim foi, houve interferência de Galadriel, que era poderosa e influente entre os Elfos, e Gimli tornou-se, pois, o primeiro Anão a pisar nas Terras Imortais de Aman
UM MAGO:
Gandalf
Gandalf, Gandalf, o Cinzento ou Gandalf, o Branco é um Istari, um dos personagens principais de O Senhor dos Anéis e de O Hobbit, de J.R.R. Tolkien e o mago mais famoso da literatura.
Ele é um Maia, espírito angelical do mundo tolkienano, e costumava andar com Nienna com quem aprendeu a paciência e a compaixão (Silmarillion), mas diz-se que era conselheiro de Irmo Lórien. Foi à Terra Média para ser um dos conselheiros dos homens e impedir que a escuridão voltasse. Durante a Terceira Era da Terra-Média, foi realizada uma reunião entre os Valar em Aman sobre o que fazer com relação a Terra-Média, pois os Valar ainda se preocupavam com o destino de Arda. A conclusão da reunião foi enviar seres de sua elevada ordem para combater na Terra-Média. Só que estes não poderiam se apresentar na sua forma de poder e esplendor que apresentam em Valinor, teriam que ir em corpos mortais. Foram então selecionados cinco Maiar para a viagem. Como líder foi escolhido Curunnír, conhecido por Saruman, sendo este o primeiro a desembarcar nos Portos Cinzentos. Além deste, outros dois "magos", Alatar e Pallando, ou Magos Azuis, também desembarcaram. Por Yavanna, foi enviado um que chamavam de Radagast, e Manwë escolheu Olórin, Mithrandir para os elfos e Gandalf para os homens, pois possuía muita estima por este. Gandalf foi o último a desembarcar, e Círdan, Senhor dos Portos, logo percebeu que ele deveria ser o mais importante e lhe entregou o Anel de Fogo, Narya para que Gandalf fosse seu novo guardião.
O GÊNIO POR TRÁS DE TUDO:
J. R. R. Tolkien
"Sem palavras para genialidade desse homem, ele conseguiu fazer a melhor estória de todos os tempos, mesmo levando três anos, as palavras que surgiram de sua mente e foram parar nas paginas dos livros e nas telas do cinema merecem aclamaçoes..."